Dica de livro - O Diário de Anne Frank

Anne escreveu o seu diário entre os anos de 1942 a 1944, enquanto ela estava escondida com sua família e outras pessoas, no que eles chamaram de Anexo Secreto. O Diário foi publicado a pedido de Anne - pouco antes dela morrer de tifo. A primeira versão publicada não foi muito fiel ao diário oficial, pois quem o publicou foi Otto Frank (pai de Anne) e como naquela época uma adolescente não podia ter toda a esperteza de Anne, Otto neglicenciou varias passagens do Diário. Mas depois da morte de Otto, Mirjam Pressler publicou a versão original do diário de Anne.

Comecei a ler O Diário de Anne Frank com medo de não gostar. No começo achei Anne ranzinza, chata e mimada. E por muitas vezes esquecia de que aquelas palavras foram escritas por uma adolescente e não por um escritor. Com o passar das paginas consegui perceber como Anne foi ficando mais madura e dando atenção a coisas mais importantes.Li o livro inteiro com esperança de que o final mudasse, mas não tive esse poder. Confesso que muitas partes do livro é cansativa, mas vale a pena ler. 

Sinopse: 12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.